Mulheres que decidem

Oi povo. Fiz um texto pra uma publicação daqui da cidade e achei bacana. A Vivi (@ViviMiyakawa) e ela achou bão também, então quero dividir com vocês.

A beleza de ser mulher não pode ser resumida nem medida. Ela reside em peculiaridades, é ressaltada e eclipsada em cada detalhe, influencia na personalidade. Independe de aspectos físicos, não distingue cor ou credo, é apenas inerente ao “ser mulher”.

Tanto poder interior se transforma em garra, atitude e força de vontade. Quando coloca um projeto em prática, a mulher não o abandona por qualquer percalço, por mais intransponível que pareça. Talvez pela paciência que lhe é peculiar, por saber que uma gestação pede tempo e atenção ou, quem sabe, pelo mais simples e óbvio motivo: ela quer que dê certo. Com persistência, dedicação e carinho, investe tempo e recursos para atingir seu objetivo profissional com a certeza de que será bem sucedida. Acima de tudo são seres que brilham. Os olhos, o sorriso, a aura da mulher realizada podem ser facilmente reconhecidos.

A tendência mundial mostra mulheres cada vez mais inseridas no mercado de trabalho, inclusive ocupando altos cargos em grandes organizações em nível de paridade com os homens. O preconceito ainda existe, mesmo que infundado, e pode ser percebido em maior ou menor grau em partes diferentes do globo – a depender dos aspectos culturais de cada povo.

Em Teixeira de Freitas a situação é um pouco diferente: aqui, as mulheres marcam presença em diversos setores sem causar qualquer estranheza. E tal fenômeno não é recente: desde o surgimento do povoado, o sexo feminino mostra que não é nada frágil. Muito pelo contrário.

As mulheres também contribuem para a definição os rumos da economia local. Seja por sua atuação política ou gestão empresarial, sua força é inegável e seus argumentos são irrefutáveis, fazendo imprescindível sua participação em tomadas de decisões. Devem ser tratadas como as excelentes profissionais que são, procuram dar tudo de si para suplantar possíveis desconfianças de poucos preconceituosos. Esta luta constante faz de seu poder de superação uma bateria extra para sua vibrante energia vital, fortalecendo e confortando nos momentos de insegurança.

Não é raro encontrar o nome de uma mulher como fundadora de empreendimentos que fazem parte da história do município. Da mesma forma, é comum perceber que a delicadeza, tida como preceito básico da feminilidade, não impede que uma proprietária possa reger com mão firme um grande número de funcionários, filiais e consumidores. Competentes e bem sucedidas, têm consciência de que a habilidade inata de administra (outra das qualidades comuns ao feminino) é sua eterna aliada.

Outro dos pontos fortes das mulheres-empresárias é público e notório: são completas. Profissionais capacitadas e arrojadas, mães dedicadas, esposas atenciosas, filhas carinhosas e, quando o corre-corre diário permite um pouco de lazer, mostram seus dotes: doceiras, bordadeiras, atrizes, cozinheiras, cantoras...

Alguns dos mais renomados empreendimentos sediados em Teixeira são dirigidos por empresárias, mesmo em setores tidos como tipicamente masculinos: automobilístico, postos de combustíveis, materiais de construção, eletrificação, agropecuário e agronegócio, dentre outros. Aliás, seria injusto citar tão poucos segmentos, visto que a presença feminina é notável certamente em todas as frentes de atuação.

Respeitadas por colegas, fornecedores, familiares, colaboradores, clientes e parceiros de negócios, são exemplos de talento e determinação. Sem perder o charme, imprimem seu estilo em ordens e procedimentos, usando de astúcia e graça para atingir seus objetivos.

As calçadas de Teixeira de Freitas aparentemente não foram feitas para o salto alto. Degraus altos, pedras, buracos. Mas, em síntese, mulheres são guerreiras, equilibram-se onde for preciso para seguir sua trajetória rumo ao sucesso e realização pessoal, trazendo consigo os que fizeram por merecer seu amor e confiança.


Nossas vidas entrelaçadas

E parece que tudo mudou pra gente.

Tudo que a gente vinha querendo realizar, nossas vontades, nossos sonhos. Tudo que não tava bom e precisava ser defenestrado.

A My tá com um bom emprego, trabalhando tanto quanto ela sempre gostou. E ainda chega em casa e tem o B, todo gostoso e cheiroso, saudável e com um belo sorriso todinho pra ela!

A Laura também tá trabalhando. Aliás, adoraria conhecer a loja em que ela trabalha, adoro artigos esportivos! Deve conhecer muita gente legal, fora que trabalha em um shopping: a paquera corre solta!

A Dê finalmente entendeu que é talentosa, genial, perspicaz, linda. Recém contratada pela Revista MAD, escreve textos primorosos pro blog e pra revista impressa. Ela tá se tornando uma baita humorista, tem o texto das melhores revistas do segmento, tipo Piauí e a inesquecível Bundas. Além disso, reestilizou noFFo blog e fez o layout

A Toti estuda enlouquecidamente, como sempre, monografa, monografa, monografa. Sem bem que, considerando que ela somos nós, ou que nós duas formamos ela, e ela sou eu, ela tá duografando. E considerando que eu sou duas agora, ela tá trigrafando? Tô confusa.

E eu queria tanto ir na formatura das gurias. Dê se forma em setembro, no mesmo findi do casamento do meu cunhado, e a Toti em dezembro. Eu ia. Já tava vendo passagem, aproveitaria pra passar o Natal com minha família, em Canoas.

Aí o exame dá positivo. Todos os planos mudam, até as roupas. Medinho de apertar a barriga, medo de atrapalhar o crescimento do meu filho. Ou filha. Enfim, tô cuidando da formação de um ser humano. Feliz que chega a doer, animada que chega a irritar, dengosa que chega a enojar.

Todas mega ocupadas, todas encaminhadas. E continuamos nos amando!!

opa

Olá meninas. Espero que vocês goste da surpresa. O blog está de cara nova, mais organizadinho, limpinho e cheirosinho, pra marcar um pouco das mudanças que ocorreram nas nossas vidas e das pessoas que nos acompanham nesses dois anos da mais melosa acidez.
Vou postar um texto que a maioria já conhece. Postei no meu blog em junho, mas ainda estava inacabado. Não acho que agora ele esteja completo, mas acredito que seria legal dividir com vocês, não a historia em si (porque ela não é importante), mas a lição que se tira disso.

É engraçado o que a fama faz com as pessoas. Não me refiro à artistas, mas a nós, espectadores.
Essa é a história.
No dia 30 de abril, recebi um recado no meu twitter dizendo "da seu msn ai que vou te comer". Que alegria, finalmente alguém quis me comer, e não era qualquer pessoa. Era uma pessoa que eu admirava e desejava. Quem sabe não desejasse por desejar, mas porque todo mundo também o queria. Entrei na brincadeira e passei um msn falso (temendo que fosse uma brincadeira) pra ver onde aquilo ia acabar.
Simples. É Famoso. E isso é bom. Bom pra nós, mortais. Porque nos sentimos importantes. Por um momento na minha vida eu pensei: eu devo ter alguma coisa que de certa forma atrai ele.
Porque é fácil gostar do cara que aparece na tv. Ele é bonito, é inteligente.. tem um monte de meninas querendo dar pra ele.
É fácil gostar. É mais fácil gostar quando tu recebe um minuto de atenção, e que esse minuto, essa resposta..consegue te deixar feliz pelo resto do dia.
É fácil gostar porque você não conhece, porque a única coisa que sabe é o que ta no google. Porque aparentemente ele não tem problemas. E porque na nossa miserável insignificância, imaginamos 'como seria legal viver neste mundo'.
Indiretamente queremos ser coadjuvantes, mesmo que pra isso tenhamos que nos rebaixar. Buscamos ter intimidade com alguém, expomos a nossa intimidade, sem ter qualquer afinidade pra isso.

O final.

Nos rebaixamos, como eu fiz no twitter, e hoje eu me pergunto, quatro meses depois: valeu a pena?
Valeu a pena ficar com fama de vagabunda, pra alguém que me da a mesma atenção que da às outras 200 mil fãs?
Hoje eu penso: o que eu tava querendo provar pra alguém que tem a seguinte visão de mim: “A gostosa do RS que não mostra os peitos na webcam” (como ele mesmo disse pra mil pessoas, num chat).
Eu sei que eu não sou isso (não sou gostosa também). Não cheguei até aqui pra ser lembrada dessa forma. É uma coisa que me magoa profundamente e que um dia eu sei que muitas de vocês (leitores) vão entender.

Aqui eu citei um exemplo que aconteceu comigo mas que pode acontecer com outras proporções com vocês.
Eu vejo meninas fazendo isso no twitter e pergunto: onde vocês querem chegar com isso?
Se querem dar, que ótimo..pra ele. Vocês serão apenas mais uma na lista.

E o meu medo é quando elas respondem “vale a pena”.

Acho que sou muito trouxa por acreditar que ainda existam pessoas com valores, que não sejam no buytter.