Baita profissional

Impressionante o quanto uma frase impensada pode mudar todo o conceito que tu demorou tempo pra construir. Tudo o que tu demonstrou ser, pode ir morro abaixo.
Cérebro.
Ó cérebro. Por que me deixaste quando eu mais precisei ser racional?
Tá, não adianta chorar nem espernear, o negócio é seguir em frente. Talvez o fato de eu ter 21 anos e saber tão pouco da vida tenha contribuído para que o egoísmo puro tomasse conta desse serzinho aqui e aflorasse a criança existente em minha personalidade que insiste em não dormir.
Pois é, faz 5 meses que pedi demissão do meu antigo emprego. Eu nunca tive preguiça ou desânimo em trabalhar, sempre procurei minha independência, desde criança, e não depender dos pais significa muito pra mim. Não só dos pais, mas não depender de ninguém. Meu pedido de demissão nada teve a ver com isso, foi por motivos de exploração mesmo e falta de tempo pra me dedicar à minha prioridade: faculdade.
Óbvio que foram graças a meus pais que pude me demitir, pois assumiriam minhas contas, porém, como meu pai estava precisando de um funcionário, cá estou eu trabalhando com ele. Apesar que meus pais me proporcionaram muita outra coisa: fazia dança, fazia teatro, fiz curso de inglês, cursinho de português e agora uma faculdade. Acrescenta no currículo mas experiência também conta.
Aprendo bem mais com meu pai do que no meu antigo emprego, fora que não tenho incomodações maiores! Eu decidi que não quero ser uma advogada de merda, que não sabe nem o que está falando. Na verdade, não sei se quero advogar, mas quero ser uma profissional, séria e compentente. Sei que não tenho grandes qualificações por enquanto, não sou um exemplo, mas como dizem, se até cancêr progride, porque eu não posso?
Eu to me dedicando à faculdade, mesmo que eu não acredite que provas valham alguma coisa, minhas notas mostram isso, pelo menos na hora de resolver uma prova, eu consigo raciocinar um pouco. Não quero mais ser estudante medíocre.
Não quero ser medíocre.
Ah, os meus defeitos... como me destrói! Destróem minha consciência, segurança e paz interior. Dói!

2 comentários:

Ana Gouvêa disse...

O início do texto me lembra o dia em que conheci o Eron Dal Molin. Olhei pra ele, ele me olhou e eu disse "sucesso".
Ai que ódio.

Tônia disse...

E eu com o Inchauspe
Bah, foi o ó.
E depois só piorou... agora q conseguimos ser 'amigos'

haeuaeheuahae

saco